Em SP, colagem e experimentação dão o tom em exposição
Colagem e experimentação são a tônica da exposição de Jiří Kolář no Instituto Tomie Ohtake, em cartaz a partir de 15 de fevereiro. O artista tcheco é um dos mais representativos nomes da arte do século 20.
A exposição conta com 70 obras do artista. Nessas, a colagem atua como uma forma de sobreposição e diálogo entre trabalhos e épocas da História da Arte distintas. Jiří Machalický assina a curadoria.

Segundo Machalický, os trabalhos exibidos foram concebidos no período mais importante da produção de Kolář, ou seja, anterior à sua emigração de Praga para Berlim e depois para Paris.
Ainda para Machalický, essa foi a época fundamental na formação das convicções do artista, momento em que deixava a poesia escrita para substituí-la pela expressão visual, na qual usava abordagens semelhantes às da criação literária.
Sobre Jiří Kolář
O artista tcheco, que também se notabilizou como poeta, escritor e tradutor, foi um dos premiados da 10ª Bienal de São Paulo (1969), conhecida como “Bienal do Boicote”. Kolář esteve ainda, ao lado do alemão Joseph Beuys e dos brasileiros Hélio Oiticica, Lygia Clark, Cildo Meireles, entre outros, na coletiva Além dos Preceitos: a experiência dos anos sessenta, que aconteceu no Paço Imperial RJ e no MAM SP (2001/2002).
A exposição As descobertas de Jiří Kolář: colagem e experimentação fica em cartaz até 2 de abril de 2017 no Instituto Tomie Ohtake. A entrada é gratuita.
- 15/02/2017 a 02/04/2017
- Terça a domingo: 11h às 20h.
- Entrada gratuita.